sexta-feira, 24 de junho de 2011

* Espanha: Ateísmo, a face agressiva e intolerante dos “defensores da Liberdade” e a Igreja.

Na Espanha, as associações e movimentos revolucionários do ateísmo e anticristianismo por um mundo melhor, já estão a levar a sua teoria à prática:
Igreja em Barcelona, após incêndio provocado por um grupo ateu.
A única igreja que ilumina é a que arde. A luta continua” Mensagens escritas na parede exterior de uma igreja.
“Ardereis como em 36″ Ameaça escrita na parede uma igreja, recordando os feitos dos ateus na Guerra Civil.
Panfleto ” A única Igreja que ilumina é a que arde” , difundido pelas associações ateístas espanholas. O lema está a ser espalhado nas ruas:
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“A única igreja que ilumina é a que arde em chamas”

“Esta é a nossa oferta”, reprodução deste cartaz:
Movimento gay espanhol usa o logotipo da igreja a arder nas suas convocatórias de provocação a católicos.
Caixas de fósforos, o merchandising do ateísmo por um mundo mais pacífico

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«Oferecemos a nossa oferta particular à Igreja e seus valores:
3 litros de gasolina que arderam iluminando a escuridão da noite* )
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….” assaltaremos as igrejas para vender as suas jóias e incendiar as cruzes. A única igreja que ilumina é a que arde

* Sexo na adolescência ligado a índices mais elevados de divórcio, afirma pesquisa feita por Universidade.


John Henry
Um estudo da Universidade de Iowa revelou que as mulheres que têm seu primeiro envolvimento sexual na adolescência têm mais probabilidade de se divorciarem.
Publicado na edição de abril da Revisa de Casamento e Família, a análise revelou que 31 por cento das mulheres que fizeram sexo pela primeira vez quando eram adolescentes se divorciaram dentro de cinco anos depois de se casarem, e 47 por cento se divorciaram dentro de 10 anos.O índice de divórcio para mulheres que adiaram o sexo até se tornarem adultas foi muito mais baixo: 15 por cento em cinco anos e 27 por cento em 10 anos.
Anthony Paik, autor do estudo e professor adjunto de sociologia na Faculdade UI de Ciências e Artes Liberais, examinou as respostas de 3.793 mulheres que alguma vez se casaram até a Pesquisa Nacional de Crescimento da Família de 2002.
Uma primeira experiência sexual que foi indesejada ou não completamente desejada tinha forte ligação com divórcio.
Se a jovem tivesse escolhido perder a virgindade como adolescente, os resultados eram mais sutis.Quando a primeira relação sexual ocorreu no início da adolescência — antes da idade de 16 anos — as mulheres tinham mais probabilidade de se divorciarem, ainda que essa primeira experiência sexual tivesse sido desejada.
O estudo também revelou que 31 por cento das mulheres que tiveram experiência de iniciação sexual na adolescência fizeram sexo pré-conjugal com múltiplos parceiros, em comparação com 24 por cento daquelas que esperaram.
De cada quatro mulheres que fizeram sexo durante seus anos na adolescência, uma teve um bebê antes de se casar, em comparação com apenas uma em cada dez que esperaram mais.Além disso, só uma pequena percentagem de mulheres que fizeram sexo antes da idade de 18 anos disse que a experiência foi completamente desejada. Só 1 por cento escolheu fazer sexo com a idade de 13 anos ou mais cedo, 5 por cento com a idade de 14 ou 15, e 10 por cento com a idade de 16 ou 17.
Outros 42 por cento relataram que sua primeira relação sexual antes da idade de 18 anos foi completamente desejada, enquanto o restante da amostra aguardou até a idade de 18 anos ou mais para fazer sexo (desejado, 22 por cento; indesejado, 21 por cento).“É um assunto oportuno, considerando o atual debate acerca da sexualização das meninas”, disse Paik.

* “Ateísmo? Não, obrigado''


“Ateísmo? Não, obrigado” é o título de um livro que recolhe o diálogo entre o cardeal Walter Brandmüller e o jornalista Ingo Langner sobre o ateísmo. A obra, que foi apresentada em Roma em 2010, em italiano, é editada agora em espanhol por Cobel Ediciones.
Os capítulos deste livro, fruto de um diálogo surpreendentemente claro e iluminador em matéria filosófica, são tão sugestivos como “A cruzada dos ateus”, “Mas o que explode nesse big-bang?”, “Maria e o anjo: drama e mistério”, “Racionalidade da fé”, “Última estação: céu”, “O espantalho do inferno” e muitos outros que, em sua brevidade, contêm mil sugestões para a reflexão e oferecem argumentos repletos de lógica às mais diversas acusações contra os que acreditam no Deus encarnado.
Em um Summasummarum final, afirma o cardeal Brandmüller: “O mundo e o homem não existem por si mesmos, nem tampouco se explicam por si mesmos. São obra de um espírito que não tem origem nem fim. Este Logos eterno entrou em contato com o homem, criatura sua, para revelar-se a ele, surgindo na história da humanidade na pessoa de Jesus de Nazaré”.
Segundo o cardeal, a existência de Jesus é historicamente verificável. E o conteúdo da sua mensagem vai além das categorias humanas e da capacidade de expressá-lo com palavras.
“Não obstante – conclui –, estamos em condições de compreender aproximadamente o que Jesus disse, conscientes de que sua mensagem sempre é maior do que podemos conceber. A consciência desta grandeza e dos limites da nossa razão permite que a Igreja – transmissora da mensagem de Jesus – creia, e creia razoavelmente.”

domingo, 19 de junho de 2011

“Escolho tudo!”

2011-06-19 09:52:00

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“Nascida no meio dos jovens, a Comunidade tem para com eles um amor e dedicação especiais. Em sua múltipla ação evangelizadora sempre os tem presentes (...) Na grande tarefa de evangelizar os jovens, a Comunidade apresenta Santa Teresinha do Menino Jesus como modelo de santidade e sabedoria e a tem como intercessora fiel nesta missão”. (ECCSh).
Deus nos criou para sermos santos! É bem-aventurado aquele que descobre isso desde a sua mocidade.
Queremos apresentar à juventude Santa Teresinha do Menino Jesus, também conhecida como Santa Teresa de Lisieux. Desde a infância ela apresentava um grande desejo de santidade; trilhou o caminho da simplicidade e ensina aos pequenos e fracos a viver para agradar o coração de Jesus nas pequenas coisas, dando-lhe pequenas provas de amor.
Santa Teresinha ingressou no Carmelo aos 15 anos e morreu aos 24. Sua vida é um grito de santidade, de urgência de conversão na vida e nos valores da juventude, porque muitos já estão nos seus 24/25 anos (ou mais) e ainda não encontraram o sentido da vida, que é Deus. Esta santa nos ensina que enquanto estivermos nesta terra, não devemos ter outra alegria a não ser agradar o coração de Jesus.
Sim! Esta é a nossa alegria: amar a Jesus, amar os homens porque Jesus lhes ama, viver para o outro e não para nós mesmos, porque assim fez Jesus. Descobrimos que há mais alegria em dar do que em receber; que a felicidade do homem está em se doar, em viver para dar provas de amor a Deus através dos irmãos.
Toda esta vida de santidade, mergulhada na graça e na virtude, contrasta com o que o mundo oferece para o jovem, e de certa forma existe no coração dos jovens a seguinte pergunta: “É possível ser santo no mundo de hoje?”. O Papa João Paulo II responde: “Jovem, não tenha medo de ser santo!”. Ele diz isso porque como homem conhece as nossas fragilidades e sabe que o nosso orgulho muitas vezes nos leva a contar mais com as nossas forças, do que com a graça de Deus.
A santidade não é mérito do homem, é graça de Deus. É Ele quem nos torna santos. Santa Teresinha trilhou o caminho da humildade, e esta é a melhor virtude para combater o orgulho. Somos fracos, somos pecadores, não temos méritos, mas podemos ser santos, porque o “santo nada mais é do que um pecador perdoado”, que vive para anunciar a misericórdia de Deus em sua vida.
Assim, Deus nos chama à santidade e nos dá toda graça necessária para que seja possível vivê-la. Existe um pequeno episódio da infância de Teresinha, relatado pela própria santa: ela brincava com a sua irmã mais próxima, Celina; Leônia (sua irmã mais velha), julgando-se muito crescida para brincar com boneca, veio procurá-las com uma cesta cheia de vestidos e lindos retalhos para fazer outros. Leônia ofereceu-lhes o que trazia e disse-lhes: “Escolhei, dou-vos tudo isto”. Celina estendeu a mão e tomou um pacotinho de alamares que lhe agradava. Após um instante de reflexão, Teresinha estendeu a mão e declarou: ‘Escolho tudo’, e apoderou-se da cesta sem qualquer formalidade. E a própria santa descreve: “Mais tarde, quando se me tornou evidente o que era perfeição, compreendi que para se tornar santa era preciso sofrer muito, ir sempre atrás do mais perfeito e esquecer-se a si mesmo. Compreendi que na perfeição havia muitos graus e que cada alma era livre no responder às solicitações do Senhor, no fazer muito ou pouco por Ele, numa palavra, no escolher entre os sacrifícios que exige. Então, como nos dias de minha primeira infância, exclamei: ‘Meu Deus, escolho tudo’. Não quero ser santa pela metade. Não me faz medo sofrer por vós, a única coisa que me dá receio é a de ficar com minha vontade. Tomai-a vós, pois ‘escolho tudo’ o que vós quiserdes!”.
Como santa Teresinha, nós queremos escolher tudo! Deus oferece a nós, jovens, toda graça necessária para sermos santos e nós somos livres para escolher o quanto queremos responder a Ele. Por isso, não queira ser santo pela metade. Tome posse, hoje, da graça de santidade que o Senhor derrama sobre todos os seus filhos e tenha a sua experiência de viver uma juventude para Jesus.


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por
Projeto Juventude para Jesus

sábado, 18 de junho de 2011

A Igreja Católica – Como tudo começou?

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Josefa Alves
Missionária da Comunidade Católica Shalom em Fortaleza/CE

Você conhece a origem da Igreja Católica? Sabe de que forma Jesus a instituiu? Compreende a sua finalidade? Temas como estes são afrontados muitas vezes de forma extremista ou muito superficial, como foram algumas teses difundidas no inicio do século XX que tentavam convencer que a Igreja derivava da experiência dos discípulos com o Cristo Ressuscitado, mas não das palavras e das obras de Jesus.
Assim como a revelação de Deus aconteceu na história, com a Encarnação do seu Filho, também o acolhimento da mesma manifestação divina percorre um caminho histórico iniciado por Jesus Cristo: a Igreja enviada para difundir a boa nova até os últimos confins da terra. Por este motivo, é indispensável que cada cristão conheça bem a história da Igreja, senão será como o membro de uma família que não sabe nada sobre a própria proveniência.
Para uma analise histórica sobre a origem da Igreja, precisamos partir do povo de Israel ao qual Jesus se dirigiu por primeiro: A escolha de Israel tinha em si a intenção de preparar o envolvimento de todos os povos, podemos constatá-lo já na promessa que Deus faz a Abraão em Gn 12,2-3 e 15,5-6, quando diz: “Em ti serão abençoadas todas as famílias da terra”; também os profetas anunciavam a integração dos outros povos, como a famosa promessa que Deus fez por meio de Isaias sobre a peregrinação das nações ao monte Sião (Is 2,1-5). No centro da ação de Jesus está a mensagem da proximidade do reino de Deus (Mc 1,15), mas o anuncio do reino de Deus e a vinda o Filho de Deus à terra já é a realização de tal promessa, presente e operante, ainda que a sua realização plena se dará na Parusia.
Portanto, a fundação da Igreja foi preparada nas palavras e obras de Jesus, mas também pela escolha de pessoas concretas: Jesus “constituiu Doze, para que ficassem com ele, para enviá-los a pregar, e terem autoridade para expulsar os demônios” (Mc 3,14). Este fato não pode ser negado nem cancelado. Somente eles, os Doze, são mencionados nas narrações da Ultima Ceia, onde Jesus estabelece a Nova Aliança realizada no sacrifício da Cruz. Os Doze recebem uma missão especial de representar o próprio Cristo (Mt 10,40; Lc 10,16), e aqui está a origem do termo grego “apóstolos”, que significa “enviado”. Segundo a idéia jurídica hebraica, o enviado de uma pessoa é considerado como aquele que o envia. Portanto, Jesus institui os Doze, para, também através deles, permanecer conosco até o fim dos tempos.
Aos apóstolos Jesus deu a missão de realizar o sacrifício eucarístico: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19; 1Cor 11,25), de perdoar os pecados – uma ação reservada somente a Deus – (Jô 20,22), o poder das “chaves” (ligar e desligar) (Mt 18,18) e de fazer discípulos Seus, por meio do Batismo, todos os homens de todos os povos (Mt 28,16-20); e entre os Doze, uma missão especial e decisiva é confiada a Pedro (Mt 16,13-19; Lc 22,31s; Jô 21,15-17; 1Cor 15,2-5).
Jesus muitas vezes compara a Igreja a uma casa ou a um rebanho (Mt 16,18; 21,42; 26,31; Jo 10,16; 1Cor 3,11; 9,7), mas a construção desta “casa” precisa de um fundamento de pedra, enquanto um rebanho não pode existir sem um guia autorizado, e já aqui podemos ver a importância do ministério petrino e de toda a hierarquia apostólica.
Como vemos, a fundação da Igreja é um fato totalmente acessível a qualquer ciência histórica, ela foi querida por Jesus como uma comunidade histórica e visível, com uma organização bem precisa que implica a função de guia. Mas a Igreja é também um mistério, que deve ser acolhido na fé, mas um mistério que se torna visível nos seus membros e na sua organização externa; ela é “em Cristo como um sacramento, ou sinal, o instrumento da intima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano” (LG 1). Através da Igreja, o Senhor quer que todos os homens participem da sua vida divina, mas também da sua morte na Cruz e da sua ressurreição gloriosa. Com a Igreja e nela, o Senhor Jesus permanece presente e continua a manifestar-se na história.
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INSTITUTO PARRESIA
O Instituto Parresia – setor da Assistência de Formação da Comunidade Católica Shalom que tem a missão de formar evangelizadores para o terceiro milênio através do aprofundamento dos conteúdos da Fé Católica –, oferece diversos cursos que podem ajudar a sua Comunidade, Paróquia, Projeto ou Missão a crescer no conhecimento e no amor a Jesus e à sua Igreja.
Entre em contato conosco através do e-mail: institutoparresia@comshalom.org, ou pelo telefone (85) 3308-7434.


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por Josefa Alves, Missionária da Comunidade Católica Shalom
Comunidade Shalom

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Consagrar minha juventude a Maria. Vale a pena!

- Sociedade dos Fiéis do Rosário

Depois do celular, o terço portátil. Na rua, no ônibus, no trem, no metrô, onde você estiver, linha direta com o céu (impossível desligá-lo nos locais públicos ou nas igrejas). Prático, cabe no bolso. Chamada gratuita a qualquer hora do dia ou da noite. Acúmulo de graças se você o utiliza todos os dias. Experimente nosso contrato de nove dias, você ficará tão satisfeito(a) que o renovará por tempo ilimitado!

Estudos científicos estão sendo feitos para avaliar os benefícios do impacto calmante da oração sobre a mente.

“Alô, Mãe, estou feliz por estar contigo, eu queria passar vinte minutos com teu Filho”.

1º dia: Senhor, pela intercessão de Maria, eu Te consagro meu guarda-roupa. Visita-o, faz a triagem. Quando eu for comprar roupas, entra comigo na loja, escolhe comigo. Nem ultrapassada, nem sedutora inconseqüente, que a minha maneira de vestir fale do Cristo que vive em mim. Que eu lembre antes de tudo que “o corpo vale mais que a roupa” (Mt 6,25). ”Pai nosso, Ave Maria”.

2º dia: Senhor, pela intercessão de Maria, eu Te consagro minha beleza. Se eu sou bonito(a), que seja para a glória de Deus. Se eu não sou, ou mesmo se tenho uma deficiência física, que seja também para a glória de Deus. Se já zombaram de mim porque eu sou baixo(a), gordo(a), ou sem músculos, seu eu sou negro(a) ou amarelo(a) quando eu queria ser branco(a), que eu me aceite como sou. Que eu procure em mim e nos outros antes de tudo a beleza interior. “Obrigado, Senhor, pela maravilha que sou!” (Sl 139,14). “Pai Nosso, Ave Maria”.

3º dia: Senhor, pela intercessão de Maria, eu Te consagro a minha sexualidade. Ajuda-me a ir contra a corrente do mundo, a viver a castidade e a virgindade até o casamento. Se eu me desencorajar, pensando que o homem/a mulher de minha vida está demorando a aparecer, fortalece a minha confiança. Eu rezo desde já por ele/ela. Sozinho(a), com alguém, que eu faça sempre tudo em Tua presença, sem Te envergonhar. Dá-me, no meio do mundo, os meios de manter a pureza do corpo e do coração: Tua graça, a oração e os sacramentos, os verdadeiros amigos, a doação de mim mesmo(a) no serviço e no esporte. Se eu cair, que eu me dirija a Tua misericórdia e me reerga sempre. “Felizes os puros de coração, pois eles verão a Deus” (Mt 5,8). “Pai Nosso, Ave Maria”.

4º dia: Senhor, pela intercessão de Maria, eu Te consagro a minha identidade de moça/rapaz que pode estar ferida. Se os meus pais desejavam que eu fosse um rapaz quando eu sou uma moça (ou contrário); se na adolescência eu senti atração por pessoas do mesmo sexo; se eu fui vítima de abusos sexuais de qualquer espécie, vem me curar profundamente, para que eu possa amar e viver serenamente minha vida de homem ou minha vida de mulher. Virgem Maria, ajuda-me a ser a moça que eu sou. São José, ajuda-me a ser o rapaz que eu sou. “Pai Nosso, Ave Maria”.

5º dia: Senhor, pela intercessão de Maria, eu Te consagro meu corpo que pode dar a vida. Se eu abortei, ou fiz abortar, ajuda-me a me encontrar com a Tua misericórdia e me cura das feridas espirituais causadas por este ato. Serve-te de mim para ajudar as garotas da minha escola/faculdade, que enfrentam uma gravidez não desejada. Se eu sou um rapaz, ajuda-me a perceber e respeitar o corpo da mulher como um tabernáculo que pode trazer a vida. Maria, Mãe da vida, ajuda-me. “Pai Nosso, Ave Maria”.

6º dia: Senhor, pela intercessão de Maria, eu Te consagro a relação do meu corpo com a comida. Se eu sofro de bulimia ou de anorexia, cura as raízes deste comportamento que me faz sofrer. Se eu como normalmente, ensina-me o sentido do jejum para Ti e da partilha para com os que têm fome. Que eu compreenda que “nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que vem de Deus” (Mt\ 4,4). “Pai Nosso, Ave Maria”.

7º dia: Senhor, pela intercessão de Maria, eu Te consagro minha saúde. Escolhe comigo a prática de esportes que farão bem ao meu corpo e a minha alma. Ajuda-me a repousar quando for necessário. Se eu sou dependente de álcool, de cigarro, de drogas ou de qualquer substância que destrói meu corpo e minha mente, eu te suplico, salva-me: “Não são as pessoas saudáveis que precisam de médico, mas os doentes!” (Mt 9,12). “Pai Nosso, Ave Maria”.

8º dia: Senhor, pela intercessão de Maria,eu Te consagro meu corpo que sofre. Eu te ofereço desde o meu ranger de dentes até a minha enxaqueca. Vem, por Teu amor, curar as causas dos meu males psicossomáticos. Se, jovem, eu sou vítima de uma doença grave ou da perda de um membro, ajuda-me a não me revoltar diante da aparente injustiça do meu sofrimento. Ensina-me como me tornar co-redentor(a), contigo, para todos os que têm saúde mas não Te conhecem. “... eles encontraram um homem de Cirene, chamado Simão e o forçaram a carregar a cruz de Jesus” (Mt 27,32). “Pai Nosso, Ave Maria”

9º dia: Senhor, pela intercessão de Maria, eu Te consagro todo o bem que eu posso fazer com o meu corpo. Que minhas mãos sirvam aos pobres; que meus pés sejam zelosos em anunciar por toda parte Tua Boa Nova; que meus olhos só vejam o bem; que minhas orelhas escutem Tua voz; que minha língua Te bendiga; que Tu habites meu coração. Se Tu me chamas para o martírio de sangue, dá-me a graça e a força de Te render o supremo testemunho em meu corpo. “Não sabeis que o vosso corpo é um templo do Espírito Santo, que está em vós e que recebestes de Deus?... Então, glorificai a Deus no vosso corpo” (1Cor 6,19). “Pai Nosso, Ave Maria”.

Fonte: Revista Shalom Maná

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Onde Deus desaparece o homem cai na escravidão e nas idolatrias

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Papa Bento XVI em sua habitual catequese da audiência geral, celebrada esta quarta-feira na Praça de São Pedro
Continuando com sua catequese sobre a oração e falando esta vez sobre o profeta Elias a quem Deus suscita para levar a povo à conversão após ter caído na idolatria de Baal, o Santo Padre ressaltou que este relato ressalta a prioridade do primeiro mandamento: Adorar só a Deus.
"Onde desaparece Deus, o homem cai na escravidão das idolatrias, como mostraram, no nosso tempo, os regimes totalitários e como mostram também diversas formas do niilismo, que tornam o homem dependente dos ídolos, da idolatria; escravizam-no", explicou.
Em segundo lugar, continuou o Papa, "o objetivo primário da oração é a conversão: o fogo de Deus que transforma o nosso coração e nos torna capazes de ver a Deus e, assim, viver segundo Deus e viver pelo outro".
E, em terceiro lugar, "os Padres dizem-nos que também essa história de um profeta é profética, está– dizem – à sombra do futuro, do futuro Cristo; é um passo no caminho rumo a Cristo".
Bento XVI propôs aos presentes a história de Elias: "é sobretudo sobre o Monte Carmelo que se mostra em todo o seu poder de intercessor quando, diante de todo o Israel, reza ao Senhor para que se manifeste e converta o coração do povo. É o episódio narrado no capítulo 18 do Primeiro Livro dos Reis".
“Começa assim o confronto entre o profeta Elias e os seguidores de Baal, que, na realidade, é entre o Senhor de Israel, Deus de salvação e vida, e o ídolo mudo e sem consistência, que nada pode fazer, nem o bem nem o mal. E inicia também o confronto entre dois modos completamente distintos de dirigir-se a Deus para rezar”.
“Os profetas de Baal, de fato, gritam, agitam-se, dançam saltando, entram em um estado de exaltação, chegando a fazer incisões sobre o corpo, "com espadas e lanças, até banhar-se todos de sangue". Esses recorrem a si mesmos para interpelar o seu deus, confiando em suas próprias capacidades para provocar a resposta”, ensinou o Papa.
Elias, por outro lado, continuou o Papa, "pede ao povo para que se aproxime, envolvendo-o assim na sua ação e na sua súplica. O objetivo do desafio por ele lançado aos profetas de Baal era o de reportar a Deus o povo que havia se perdido seguindo os ídolos; por isso ele deseja que Israel se una a ele, tornando-se participante e protagonista da sua oração e do quanto está acontecendo".
"Depois o profeta erige um altar, utilizando, como recita o texto, "doze pedras, segundo o número das doze tribos saídas dos filhos de Jacó, a quem o Senhor dissera: 'Tu te chamarás Israel'". Aquelas pedras representam todo o Israel e são a memória tangível da história da eleição, da predileção e da salvação da qual o povo era objeto. O gesto litúrgico de Elias tem uma importância decisiva; o altar é o lugar sagrado que indica a presença do Senhor, mas aquelas pedras que o compõem representam o povo, que agora, pela mediação do profeta, está simbolicamente colocado diante de Deus, torna-se "altar", lugar de oferta e de sacrifício", ressaltou o Santo Padre.
O profeta pede "que o povo finalmente saiba, conheça em plenitude, quem verdadeiramente é o seu Deus, e faça a escolha decisiva de seguir a Ele somente, o verdadeiro Deus. Porque somente assim Deus é reconhecido por aquilo que é, Absoluto e Transcendente, sem a possibilidade de colocá-lo ao lado de outros deuses, que O negariam como absoluto, relativizando-O".
Bento XVI sublinhou que "Ao absoluto de Deus, o fiel deve responder com um amor absoluto, total, que comprometa toda a sua vida, as suas forças, o seu coração. (...) Elias, com a sua intercessão, pede a Deus aquilo que Deus mesmo deseja fazer, manifestar-se em toda a sua misericórdia, fiel à própria realidade de Senhor da vida que perdoa, converte, transforma".
"O Senhor, pelo contrário, responde, e de modo inequívoco, não somente queimando a oferenda, mas mesmo secando toda a água que estava derramada em torno do altar. Israel não pode mais ter dúvidas; a misericórdia divina veio ao encontro da sua debilidade, das suas dúvidas, da sua falta de fé. Então, Baal, o ídolo vão, é vencido, e o povo, que parecia perdido, reencontrou a estrada da verdade e reencontrou a si mesmo", concluiu o Pontífice.


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por Papa Bento XVI *
ACI Digital

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Fui protestante, Hoje sou Católico convicto!

* Fui protestante, Hoje sou católico convicto!


Sou de uma família de protestantes batistas tradicionais.
Dos lados paterno e materno de minha família, só existem batistas, por quatro gerações. Cresci em uma igreja batista tradicional. Aprendi desde cedo, que os católicos não eram filhos de Deus, mas sim criaturas de Deus, pois não conheciam a Jesus, além de serem idólatras.
Aprendi também que o Papa era a besta, e que a Igreja Católica era a Grande Babilônia de Apocalipse. Cedo, ainda criança, aceitei seguir a Jesus em meu coração e o fiz sinceramente.
Catolicismo para mim, era algo distante, frio e fora da realidade, algo com que não queria me envolver. Apesar de naquela época crer assim, sempre me dei bem com os católicos, meus amigos quase todos eram católicos. Desde de os oito anos, me interessei em ler sobre religião. Era divertido aprender com os livros as crenças das diferentes religiões, seitas e por aí vai.
Mas o que eu lia sobre catolicismo, não batia com o que eu ouvia na igreja batista. Aos 13 anos, resolvi, por conta própria visitar uma missa. De cara vi que ninguém “adorava Maria, nem os Santos, e a Liturgia me chamou a atenção para o foco TODO na SANTÍSSIMA TRINDADE!!! Passei a ir a missa, pois me sentia bem. Gostava do sermão, do Pai Nosso, do Sinal da Cruz.
Continuei membro ativo da igreja batista, até os 24 anos, quando por gostar muito da teologia calvinista, passei para o presbiterianismo, era a primeira vez que eu estava em uma Igreja que escolhi está.
Bom, ja era desde os 19 anos, professor, comecei a ensinar no segundo semestre da faculdade; e também já era um heresiologista. Dei muitas palestras em muitas e muitas igrejas evangélicas e grupos católicos também, que sempre defendia da fúria xiita de setores evangélicos, principalmente, batistas, pentecostais e neopentecostais.
Eu me sentia bem em minha fé, e não sentia vontade de mudar, e apesar de gostar e respeitar os católicos a idéia de ser um, nunca havia passado por minha cabeça, mas Deus tem um plano em nossas vidas, e nós achamos que controlamos tudo, mas ELE é quem sabe tudo…
DEUS MUDA, USANDO MARIA, UM PROTESTANTE CONVICTO!
Depois de assistir pela bilionésima vez A PAIXÃO DE CRISTO, do Mel Gibson, dessa vez foi diferente. Após acabar o filme, não entendia porque, só me pegava pensando em Maria. Parecia que Deus tinha enchido minha cabeça e o meu coração de Maria. Dormi, acordei, e a mesma coisa. Aquilo me dava uma sensação de paz e uma alegria diferente, era forte e impactante.
Depois, fui a livraria comprar A BÍBLIA DOS APÓCRIFOS, que tem um monte de baboseira gnóstica, mas também tem alguns livros interessantes. TRATADO DA PASSAGEM DA SANTA MÃE DE DEUS, atribuído a São João, o apóstolo. Sei que não é a Bíblia, mas depois de lê-lo, passei, MILAGROSAMENTE, a crer em todos os DOGMAS MARIANOS! Deus fazia com que minha ligação com Maria só aumentasse. Cheguei a orar e perguntar, pedindo misericórdia a Deus, dizendo, O QUE O SENHOR QUER DE MIM? Sempre amei Maria, os reformados históricos, amam e respeitam a Maria. Como eles, eu também, mas parava por aí. Agora, me pegava com a aceitação de todos os dogmas marianos… Depois eu fui a casa de um amigo, que me disse que me daria um CD, pois já que eu gostava de religião, provavelmente eu iria gostar. Nesse CD, o missionário Sidineh, contava como deixou de ser pastor da Assembléia de Deus, para se tornar católico, e o papel que Maria teve nisso tudo! Quando acabei de ouvir o CD, me encontrava sozinho e chorando. Com coragem, tomei a decisão: DE HOJE EM DIANTE, SEREI CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO, PARA SEMPRE… Minha esposa, meu tesouro na terra, grande e único amor de minha vida, te amo querida, mesmo sendo presbiteriana, me apoiou incondicionalmente, foi para minha Primeira Eucaristia, a minha única família presente. Toda minha família adotou a postura da indiferença em relação a minha mudança. Muitos dos meus “antigos irmãos” que me davam tapinhas nas costas e me chamavam de benção, hoje dizem que eu estou com o demônio, que virei idólatra, que troquei Jesus por Maria, dizem até que nunca fui protestante, e que minto para desviar os evangélicos.
CONCLUINDO PARA HONRA E GLÓRIA DE CRISTO!!!
Não adianta! Podem me caluniar! Continuarei na minha fé católica! Sou fraterno, mas também sou apologético e defendo minha fé cristã católica com vigor.
Minha Doce Virgem Maria, Mãe de Deus e Nossa, Meu Tesouro no Céu, amo você! Obrigado por nunca ter desistido de mim, um protestante calvinista, que apesar de te amar, não te honrava corretamente, como só você merece!
Apesar de nunca ter tido nenhuma visão Tua, sinto, desde o dia que assisti aquele filme, Tua presença de amor junto a mim! Por isso sou CONSAGRADO A TI, PARA SEMPRE… TE AMO, MÃE!!!
Meu Jesus Cristo, Rei e Senhor adorado, Supremo e Incomparável Mestre, Salvador e Deus Filho, meu amor por Ti é tão grande, que o Senhor mandou Tua Santa Mãe para me levar ao caminho de Tua Santa Igreja… Te amo Meu Jesus e adorando me prosto a vossos pés e digo: MUITO OBRIGADO, pois me sinto livre e feliz como nunca estive, pois AGORA tenho certeza de estar na Tua Igreja, de verdade…
Aos “evangélicos” que se ofendem, não sei porque, com meu testemunho, saibam que só posto em comunidades católicas, pois sempre respeitei as comunidades evangélicas. Se não quiserem proceder na mesma linha, saibam que não me intimido, nem com ameaças, nem com mentiras e calúnias!!!
MILTON, CAVALEIRO DA CRUZ DE CRISTO, FILHO E SERVO DO DEUS TRINO E UNO, DE MARIA SANTÍSSIMA E DA SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, PARA SEMPRE…

O grande valor da Santa Missa

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“Uma Santa Missa tem mais valor que todos os tesouros do mundo”.
São Leonardo de Porto Maurício Padroeiro dos Missionários.

A Santa Missa é o sacrifício do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo oferecido, em nossos altares, em memória do sacrifício da Cruz.

O Santo Sacrifício da Missa é oferecido:
1º Para odorar e glorificar ao Senhor bom Deus;
2º Para agradecer a Deus os benefícios recebidos;
3º Para obter de Deus o perdão dos pecados;
4º Para pedir a Deus graças e favores. “Na hora da morte, as Missas a que houveres assistido serão a tua maior consolação”.
Um dos fins da Santa Missa é alcançar para ti o perdão dos teus pecados. Em cada Missa, podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados, pena essa que será diminuída na proporção do teu fervor. Assistindo com devoção à Santa Missa, prestas a maior das honras à Santa Humanidade de JESUS CRISTO. Ele compadece de muitas das tuas negligências e omissões. Perdoa-te os pecados veniais não confessados, dos quais, porém, te arrependes; preserva-te de muitos perigos e desgraças que te abateriam. Diminui o império de Satanás sobre ti mesmo. Sufraga as Almas do Purgatório da melhor maneira possível.
Uma só Missa a que houveres assistido em vida, será mais salutar que muitas a que os outros assistirão por ti depois da morte. “Será ratificada no Céu a bênção, que do Sacerdote recebes na Santa Missa”, afirma o grande Doutor e Bispo da Igreja Santo Agostinho de Hipona. “O renomado pregador, denominado “O Boca de Ouro”, Doutor e Patriarca de Constantinopla São João Crisóstomo escreveu: “Estando Jesus morto e ainda pregado na cruz, diz o evangelista, um soldado aproximou-se, feriu-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu água e sangue: a água, como símbolo do batismo; o sangue, como símbolo da eucaristia. O soldado, transpassando-lhe o lado, abriu uma brecha na parede do templo santo, e eu, encontrando um enorme tesouro, alegro-me por ter achado riquezas extraordinárias. Assim aconteceu com este cordeiro. Os judeus mataram um cordeiro e eu recebi o fruto do sacrifício”.
O ínclito teólogo e Doutor da Igreja Santo Tomás de Aquino disse: “O martírio não é nada em comparação com a Santa Missa”. Pelo martírio, o homem oferece o Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em Sangue em sacrifício para os homens. Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor. A Eucaristia é o milagre supremo do SALVADOR; é o dom soberano do Seu amor”. Foi de forma magistral que a magnífica mística e Doutora da Igreja Santa Teresa de Ávila disse: “Sem a Santa Missa, que seria de nós? Tudo perecia neste mundo, pois somente ela pode deter o braço de Deus”. “Jesus Cristo na Santa Missa é médico e remédio” afirmou o fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, Bispo e Doutor da Igreja Santo Afonso de Ligório.
Preciosidades
Pedras preciosas sempre fascinaram por sua beleza, raridade e durabilidade, sem contar os milhões que podem representar. A maioria dessas preciosidades, também chamadas de gemas, são minerais ou rochas formadas a partir de condições especiais e pouco frequentes na natureza. “Cada mineral tem seu modo particular de formação. O diamante, por exemplo, se forma a partir do carbono, com pressões e temperaturas elevadas, só encontradas no interior da terra a grandes profundidades”, diz o geólogo e gemólogo Nelson Luiz Chodur, do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Paraná. O total de ouro no mundo, na superfície e já processado é de 163.000 toneladas. Todo esse ouro, com todas as pedras preciosas, junto com todo dinheiro e outras riquezas no mundo, não valem nada diante da Santa Missa. “Pois sabeis que não foi com coisas perecíveis, isto é, com prata ou com ouro, que fostes resgatados da vida fútil que herdastes dos vossos pais, mas pelo sangue precioso de Cristo, como de um Cordeiro sem defeitos e sem mácula” (1 Pd 1, 18). O maior valor que existe na face da terra é a Santa Missa. É a Santa Missa o verdadeiro culto de louvor, oblação, glorificação e adoração a Santíssima Trindade.


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por Pe. Inácio José do Vale, Professor de História da Igreja - Faculdade de Teologia de Volta Redonda
Católicos na Rede

Existe sentido na depressão?

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"O que faz a vida parecer tão frequentemente sem sentido a uma pessoa?" Esta é uma pergunta que você já pode ter se feito durante algum tempo, ou que esteja se fazendo agora... O que para os pássaros é a muda - época em que trocam de plumagem, os tempos difíceis -, a depressão é para os seres humanos. Talvez tenhamos um conceito muito negativo desta que se tornou a doença do século XX. Por isso, gostaria de propor-lhes uma visão diferenciada, um outro modo de encarar o que para nós possa ser sinônimo apenas de fracasso. Acredito que muitos frutos podem ser colhidos nesse tempo; lembro-me agora de algumas frutas próprias do inverno e de como alegram os dias chuvosos e sombrios. Passada essa época, permanece a lembrança, não das chuvas e do frio, mas dos frutos da estação.
Porém, antes de falarmos mais sobre este assunto, é imprescindível estabelecer a diferença entre a depressão de caráter endógeno e a depressão decorrente de lutas e angústias, que também podemos chamar de psico-espiritual. Esta definição é necessária, pois o nosso objetivo é tratar apenas desta.
As depressões endógenas, podem ser desencadeadas por um fator psicológico, mas são condicionadas bioquimicamente e até hereditariamente alicerçadas. Nesse caso, é preciso uma farmacoterapia adequada e acompanhamento médico. Pode acontecer, inclusive, que esse tipo de depressão não esteja vinculado a nenhuma crise pessoal ou estressor social. Por exemplo, uma pessoa depressiva que traz em sua história familiar a depressão em gerações anteriores, ou que apresenta um déficit de serotonina, quando está livre da crise, consegue dedicar-se ao seu sentido de vida. Mas existem também os casos em que os dois tipos de depressão vêm juntos.
Vejamos agora o que é a depressão psico-espiritual, que tem acometido tantas pessoas, independentemente de faixa etária, nível sócio-econômico, profissional e religioso. Segundo Victor Frankl, psicoterapeuta existencialista, essa depressão é causada por um vazio existencial, decorrente de uma falta de sentido de vida, podendo ser encontrado por trás de uma vida profissional excessiva, no refúgio de uma atividade desportiva, na fuga para o mundo dos romances ou televisão, nos fenômenos psicológicos de massa, no decaimento psicofísico dos aposentados, na necessidade de nunca se deixar descansar ou na febre de novas ações e novas experiências. Esse vazio não chega a ser uma enfermidade, salvo quando acompanhado por sintomas na dimensão psicofísica, mas provoca um quadro depressivo - apatia, desânimo generalizado, desinteresse por tudo ao redor, podendo causar inclusive o suicídio -; adição - desespero frente ao tempo, corre-se atrás de um relógio, sem nunca parar, com receio de enfrentar seu próprio vazio -; e agressividade - pode ser explícita, como a que vemos tomar as manchetes de jornais de todo o mundo, e implícita, presente nos relacionamentos, nas discussões no trânsito etc.).
Pronto! Agora que você já sabe do que se trata a depressão, podemos voltar a falar de um assunto mais interessante: do inverno e dos frutos, dos pássaros e suas plumagens... Você já havia pensado na depressão como algo assim? Olhando-a desta maneira, não nos parece tão terrível, não é mesmo?!
Muitos de nós consideramos a depressão um tempo sombrio, uma página vergonhosa de nossa história, uma doença que aleija a alma. Difícil considerá-la um tempo de crescimento, de maturidade, de transformação... Será por causa da pergunta que se faz? Aquela acerca do sentido da vida? Afinal, reconhecer-se confuso, admitir que o mundo não lhe satisfaz, que a felicidade é simples, que o trabalho não lhe preenche, não é lá muito fácil! É preferível não mexer nisso, vestir o luto e ver no que vai dar. Sim ou não?! Não! Vejamos o porquê: a depressão enquanto condição humana, se bem orientada, deve conduzir o ser humano à tomada de consciência da sua própria vida e do seu sentido último (nada de fugir de si mesmo!). Quando isso acontece, estamos falando de maturidade espiritual, uma vez que é reconhecida a necessidade de orientar-se para Alguém que o transcende - para quem fomos criados), para uma missão a realizar e/ou uma pessoa a conhecer e amar. Isso é próprio do ser humano, é uma lei inscrita em seu coração, não dá para negar esta verdade! Temos desejo de Deus!!!
Consideremos, então, a depressão uma prova que o Senhor nos envia. Não são todos os que o Senhor decide provar desta maneira, mas, permito-me dizer, que os escolhidos por Ele são dotados de muita coragem, pois a crise consiste em admitir que se está vazio e que é preciso encher-se; que se tem sede e precisa-se de água, e para isso é preciso romper com muitas coisas, como fez a samaritana. "Deus tem sede que tenhamos sede dele", já dizia Santo Agostinho. Se conseguirmos entender a depressão desta forma, aceitaremos este meio que o Senhor escolheu para nos amar, e todo o vazio será ocupado por sua Presença que se encarregará de dar sentido à nossa vida. Mas, se buscamos um motivo fora de nós para tamanha tristeza e melancolia, muito pouco Deus poderá fazer por nós, uma vez que nos recusamos aceitar que temos sede dele.
Termino com uma citação de Santa Teresinha, intercedendo a Deus por você que passa hoje por esta dor. Não esqueça: Ele não nos prova acima de nossas forças!
"É preciso que Deus nos ame com um amor todo particular para provar-nos desta maneira. Não percamos a provação que o Senhor nos envia, ela é uma mina de ouro a ser explorada, será que vamos perder a ocasião?"

Shalom!